Mísseis russos podem atingir Europa e EUA

UCRANIA x RÚSSIA 

Na quinta-feira (21), a Rússia surpreendeu o mundo ao realizar um bombardeio contra a cidade ucraniana de Dnipro, utilizando um novo míssil balístico hipersônico, chamado Oreshnik. O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) revelou que a Rússia possui o maior arsenal de mísseis balísticos e de cruzeiro do mundo.

Nesta semana, o mundo testemunhou um ataque contra a Ucrânia que revelou um novo míssil balístico russo. Segundo o presidente Vladimir Putin, esse arsenal foi testado em resposta aos bombardeios ucranianos no território russo.

O arsenal russo inclui uma variedade de mísseis, desde os de curto alcance até os intercontinentais, com capacidade de atingir a Europa e os EUA. Muitos desses mísseis são nucleares e podem ser lançados do mar, da terra e até do espaço aéreo.
A Rússia está implementando um robusto programa de modernização de seu arsenal bélico. O país tem investido significativamente na atualização de seus equipamentos militares, com destaque para o avanço em mísseis de cruzeiro guiados.

De acordo com Putin, o ataque não foi mais do que um teste em resposta à agressão do Ocidente. O presidente também afirmou que o uso de mísseis americanos e britânicos nos ataques ucranianos representa uma intervenção dos Estados Unidos e do Reino Unido nos conflitos contrários aos interesses russos.

  1. ENTENDA  O CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA

Imagine que a Rússia e a Ucrânia são dois vizinhos com um histórico complicado. Durante anos, eles compartilharam uma casa, mas com o tempo, um dos vizinhos, a Ucrânia, começou a querer redecorar seu espaço e a fazer mudanças que o outro vizinho, a Rússia, não aceitava bem. Essa busca por autonomia e uma nova identidade na Ucrânia gerou tensões.

Em 2014, o primeiro grande desentendimento aconteceu quando a Rússia decidiu “invadir” a sala da Crimeia, argumentando que precisava proteger alguns de seus “amigos” que lá viviam. Isso foi como um alarme para a Ucrânia, que viu isso como uma violação de sua privacidade e direitos.

Depois disso, pequenos conflitos começaram a surgir em outras partes da casa, com a Ucrânia tentando manter a ordem e a Rússia apoiando aqueles que queriam um estilo de vida diferente. Esse embate se transformou em um jogo de poder, com a Rússia tentando mostrar que ainda tinha influência sobre o que acontecia.

Em 2022, a situação se intensificou dramaticamente, quando a Rússia decidiu fazer uma grande “intervenção” na casa, buscando restabelecer sua autoridade de maneira agressiva. Isso gerou uma onda de reações, com muitos vizinhos (ou seja, países ao redor) se unindo à Ucrânia, oferecendo apoio e desafiando a abordagem da Rússia.

O que está em jogo é mais do que território; trata-se de autonomia, identidade e o direito de cada um viver em seus próprios termos. A luta continua, com cada lado tentando definir o futuro não apenas para si, mas para toda a região, enquanto o resto do mundo observa e reage a essa batalha por independência e influência.

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